Dicas importantes para o planejamento de uma viagem ao Japão

Antes de embarcar rumo ao Japão, é essencial preparar uma lista com itens indispensáveis para garantir uma viagem tranquila e sem imprevistos. Seja você um viajante de primeira viagem ou um explorador experiente, alguns detalhes podem fazer toda a diferença no seu conforto e segurança. Não deixe de conferir os itens que podem ser facilmente esquecidos, mas que são fundamentais para uma experiência mais agradável no Japão.

1) Passagem mais barata

Para comprar uma passagem mais barata, o ideal é procurar com 4 meses de antecedência. Fique ligado em sites como Decolar.com, Google Flights, entre outros. As passagens mais em conta que encontrei eram via Estados Unidos, mas você terá que ter o visto americano para poder viajar.

2) Ingressos com antecedência

Outro item essencial é verificar se os ingressos de atrações que você deseja ir precisam de compra antecipada. Por exemplo, se você quiser comprar ingressos para o Ghibli Park, terá que comprar com 2 meses de antecedência. Por ex: Se quiser ir em novembro, as vendas abrem em setembro dia 10 às 2 horas da tarde no Japão (ou seja, 2 horas da manhã no Brasil). Eu fiz um bloco de notas com todas as informações necessárias para fazer o cadastro e na hora vou só copiar e colar nos campos. Dizem que é bem difícil de comprar, mas li que o ideal é entrar em uma fila virtual cerca de 1 hora antes.

Dá para comprar o ingresso online em agências de turismo, como a Sunrise Tour JTB que é um passeio tanto no parque quanto no Aichi Museum of Flight de Nagoia. O ponto de encontro é no Nagoya Marriott Associa Hotel às 08h40.

Já o museu Ghibli, que fica em Tóquio em Mitaka, você tem que comprar com 1 mês de antecedência. Por ex: Compra no dia 10 de outubro para novembro 10 da manhã na hora do Japão (então, 10 da noite no horário do BR). É importante verificar esses pontos durante o planejamento da sua viagem.

3) Aeroporto

O aeroporto mais conveniente para chegar em Tóquio é o de Haneda, que fica a 20 km de Tóquio, cerca de 30 minutos. Se puder escolher um voo que pouse nesse aeroporto melhor!

4) Conexões

Para o Japão, você pegará pelo menos uma escala em algum país…já que a viagem é muito longa. Por isso, eu escolhi um voo que tinha 1 conexão, mas às vezes há passagens mais baratas com 2 ou mais conexões. Há também o tempo da parada de um voo ao outro e eu indico que seja pelo menos de 3 horas esse intervalo. Isso porque pode ocorrer um atraso e você pode perder a sua conexão…imagina o transtorno?

5) Cidade base

Quem quer ir ao Japão geralmente aproveita para visitar cidades além de Tóquio como Quioto, Osaka, Hiroshima, Nagasaki, entre outras. Por isso, escolha algumas cidades base para que fique mais perto o deslocamento. Eu escolhi ficar em Quioto alguns dias para acessar melhor algumas cidades como Nagoia, Osaka e Nara, por exemplo. Você pode escolher de acordo com seus interesses uma cidade que fica centralizada nos pontos próximos aos locais de visita.

6) Experiência com locais

Em sites como Airbnb e GetYourGuide existem passeios com pessoas locais para você conhecer um pouco mais da cultura japonesa.

Você pode fazer um ensaio personalizado no Japão com fotógrafos, ir em passeios de bares japoneses, assistir a uma cerimônia do chá, vestir um kimono por um dia, ir em um show de J-Rock ou J-Pop, fazer um bate e volta no Monte Fuji entre outras experiências bem interessantes.

7) JR Pass: Sim ou Não?

O JR Pass é uma opção muito popular para quem planeja viajar pelo Japão utilizando o extenso sistema de trens do país. O passe, exclusivo para turistas estrangeiros, permite viagens ilimitadas nos trens operados pela Japan Rail (JR) por um período determinado, que pode ser de 7, 14 ou 21 dias. Mas será que vale a pena?

Se o seu roteiro inclui deslocamentos longos entre cidades, como Tóquio, Kyoto e Osaka, o JR Pass pode representar uma grande economia, já que as passagens de trem-bala (shinkansen) são caras. Além disso, o passe oferece flexibilidade, permitindo embarques em diversos trens sem precisar se preocupar com a compra individual de bilhetes.

No entanto, se a sua viagem for mais focada em uma única região ou cidade, onde o transporte local é mais eficiente e barato, o JR Pass pode não ser tão vantajoso. Nesses casos, passes regionais ou bilhetes avulsos podem ser uma escolha mais econômica.

Em resumo, a decisão depende do seu itinerário. Se você vai explorar diversas cidades em um curto espaço de tempo, o JR Pass pode ser um excelente investimento. Caso contrário, vale considerar outras opções de transporte. Eu vou fazer um cálculo por alto para ver o que vale a pena…até porque o JR Pass aumentou uns 70%!